Transtorno Afetivo Bipolar (TAB)
Certamente você já ouviu falar em Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), mas sabe o que é isso? Sabia que muitas pessoas diagnosticadas com depressão, têm na verdade transtorno bipolar, e por isso não melhoram, apesar do tratamento? O TAB se caracteriza por ser uma doença crônica e grave, que afeta muitas pessoas. Esta doença tem um impacto significativo na qualidade vida dos pacientes, além de afetar de forma relevante a família e a sociedade em geral. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o transtorno como a sexta causa de incapacidade para o trabalho, gerando graves prejuízos à economia global. O controle do TAB necessita de tratamento medicamentoso contínuo e acompanhamento frequente com o médico psiquiatra. Além disso, pelo fato deste transtorno ser crônico, a manutenção do tratamento sem interrupções é fundamental para o controle da doença.
Vários fatores contribuem para a desestabilização do quadro, como: a falta de informação a respeito da enfermidade e do tratamento, a falta de apoio familiar e de boa relação com o médico, entre muitos outros.
O TAB pode ser caracterizado por episódios de mania ou hipomania, oscilando de forma significativa com períodos de depressão e/ou eutimia. Entretanto, em muitos casos o indivíduo pode ter apresentado apenas o(s) episódio(s) depressivo(s) ou não ter percebido a fase hipomaníaca, levando a dúvidas e erros no diagnóstico. O que isso significa?
Assim sendo, a avaliação de um psiquiatra torna-se imprescindível para todos os casos suspeitos de TAB e/ou depressão. O tratamento rápido e adequado aos pacientes, diminui significativamente o número de dias de sofrimento, bem como dos dias de atividades perdidas, seja no trabalho, nos estudos, nos projetos pessoais, entre outros.
A saúde é um direito fundamental do ser humano,
devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício